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Dólar recua para R$ 5,46 e bolsa sobe após alívio nas tensões comerciais entre EUA e China

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Nota de 100 dólares dos Estados Unidos
© Valter Campanato/Agência Brasil

Mercado financeiro reage com queda do dólar e alta da bolsa após afrouxamento das tensões entre EUA e China

O mercado financeiro brasileiro teve um dia de recuperação nesta segunda-feira (13), impulsionado pelo recuo do dólar e pela valorização da bolsa de valores. A notícia do afrouxamento das tensões comerciais entre EUA e China trouxe otimismo aos investidores.

Queda do dólar e valorização do real

O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,462, com queda de R$ 0,041 (-0,75%). Durante a sessão, a moeda chegou a atingir a mínima de R$ 5,44. Apesar do recuo desta segunda, o dólar hoje acumula alta de 2,61% em outubro, enquanto em 2025 registra queda de 11,62%. O euro também sofreu desvalorização, recuando 1,14% e fechando a R$ 6,31.

Bolsa de valores tem alta significativa

O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou a sessão aos 141.783,36 pontos, com alta de 0,78%, interrompendo duas quedas consecutivas. As ações de siderurgia, petroleiras e mineradoras se destacaram, beneficiadas pela expectativa de aumento das exportações para a China.

Contexto internacional e declarações governamentais

O otimismo dos mercados surgiu após declarações conciliatórias do presidente Donald Trump, que sinalizou a intenção de reduzir atritos comerciais com a China, revogando a ameaça de tarifas de 100% sobre produtos chineses anunciada na sexta-feira (10). O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, reforçou o cenário positivo em entrevista à Fox News, confirmando a reabertura do diálogo bilateral.

Atuação do Banco Central e efeito no câmbio

No mercado de câmbio, o real foi a segunda moeda emergente que mais se valorizou na segunda-feira, atrás apenas do rand sul-africano. A atuação do Banco Central, com leilão de US$ 5 bilhões para rolagem de contratos futuros, ajudou a reduzir a volatilidade e estabilizar o mercado financeiro.

Conforme reportagem do g1, a recuperação reflete a expectativa de menor pressão comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Análise e desdobramentos

O episódio reforça a sensibilidade do mercado financeiro brasileiro a fatores externos, especialmente à relação entre EUA e China. A diminuição das tensões comerciais pode estimular as exportações e impactar positivamente setores estratégicos da economia nacional. Especialistas alertam, entretanto, que a volatilidade ainda persiste e movimentos inesperados em políticas internacionais podem influenciar o dólar, o real e o desempenho do Ibovespa.

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